COPA



Estados Unidos 1994
Brasil (3) 0 x 0 (2) Itália
Estados Unidos 1994
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O torcedor brasileiro precisou esperar 24 anos pelo tetracampeonato mundial, e só pôde fazer a festa depois de exorcizar de uma vez só dois fantasmas: a Itália, responsável pela eliminação em 1982, e as cobranças de pênalti, motivo da derrota diante da França em 1986.

A decisão da Copa dos Estados Unidos foi a primeira da história que terminou sem gols e acabou decidida nos pênaltis, mas não foi por falta de chances brasileiras: Romário, o herói do título, perdeu um gol sem goleiro na prorrogação, e Mauro Silva já havia acertado a trave durante o segundo tempo, numa falha de Pagliuca.

A Itália jogava com um time fragilizado fisicamente – o zagueiro Baresi chegou a passar por uma artroscopia durante o Mundial e se recuperou a tempo de jogar a decisão, mas estava claramente fora de forma. Além disso, era preciso encarar o sol da Califórnia por volta do meio-dia. Para os italianos, cuja grande chance foi com Massaro, na prorrogação, segurar o empate foi lucro.

Nos pênaltis, o fôlego falou mais alto: o Brasil só perdeu uma cobrança, com Márcio Santos, enquanto a Itália viu Massaro parar nas mãos de Taffarel e Baresi e Baggio chutarem suas bolas por cima do gol. Derrotada na conquista do tri brasileiro, a Itália voltava a ser vítima da camisa amarela.

Ficha técnica
Local: Rose Bowl, em Los Angeles (EUA)
Data: 17/07/1994 (domingo)
Público: 94.194
Fase: final
Árbitro: Sandor Puhl (HUN)
Auxiliares: Venancio Concepcion Zarate (PAR) e Davoud Fanaei (IRÃ)
Cartões amarelos: Mazinho e Cafu (BRA); Apolloni e Albertini (ITA)
Nos pênaltis: Romário, Branco e Dunga converteram pelo Brasil (Márcio Santos desperdiçou); Albertini e Evani marcaram pela Itália (Baresi, Massaro e Roberto Baggio perderam)

Brasil: Taffarel; Jorginho (Cafu), Aldair, Márcio Santos e Branco; Mauro Silva, Dunga, Mazinho e Zinho (Viola); Bebeto e Romário.
Técnico: Carlos Alberto Parreira.

Itália: Pagliuca; Mussi (Apolloni), Baresi, Maldini e Benarrivo; Berti, Dino Baggio (Evani), Albertini e Donadoni; Roberto Baggio e Massaro.
Técnico: Arrigo Sacchi.

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