Mesmo assim, ele manteve a diplomacia. “Qualquer agremiação tem o direito legítimo de apresentar esse pleito. Mas, eu continuo na busca pela união de todas as forças. O PSDB sempre coloca a questões de interesse público acima das posições do partido. Neste caso específico, o que nos motiva é construir um projeto para recuperar Salvador, que passa por uma das fases mais complicadas de toda sua história”.
Depois de “alfinetar” o aliado histórico, Imbassahy fez questão de enaltecer o grupo liderado pelos irmãos Lúcio e Geddel Vieira Lima. “Nacionalmente o PSDB tem uma proximidade ideológica muito grande com o DEM. Entretanto, na Bahia estamos construindo uma relação muito intensa com o PMDB. Esse vínculo, aliás, já ultrapassa as questões políticas. Hoje, temos uma aliança pessoal e de confiança mútua”.
Com o "pé atrás"
O presidente regional do PMDB, Lúcio Vieira Lima, reconhece a legitimidade da pré-candidatura do Democratas. Mas, admite que a postura dificulta a formação de um bloco uniforme. “A possibilidade de união, com certeza, se enfraquece. Sempre defendi o diálogo até os 45 minutos do segundo tempo. Agora, esse passo de ACM Neto estimula que os outros nomes sejam postos. Isso pode ter consequências positivas ou negativas”. O dirigente só foi mais incisivo ao falar sobre o comportamento do ex-prefeito Imbassahy. “Tem agido com muita seriedade e lealdade. Com ele não ficamos com o ‘pé atrás’, o jogo é sempre às claras”.
Nos bastidores, já se cogita a possibilidade de uma chapa composta entre Antonio Imbassahy e Mário Kertész, âncora do Grupo Metrópole de Comunicação.
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