Tráfico e milícia cobram 'pedágio' para não roubar empresas na Baixada Fluminense

Bandidos do Complexo da Pedreira saqueando caminhões, em dezembro de 2017
Bandidos do Complexo da Pedreira saqueando caminhões, em dezembro de 2017
 Foto: TV Globo / Reprodução

Empresas da Baixada Fluminense se tornaram alvo de tentativas de extorsão praticadas tanto por traficantes como por milicianos. Os bandidos estipularam uma espécie de pedágio, que em alguns casos chega a R$ 10 mil mensais, para não assaltar os estabelecimentos, não atacar os empregados e ainda garantir que os caminhões de carga não serão roubados em seus domínios. Em um dos casos, ocorrido há 20 dias, um homem detonou uma granada no terreno de uma fábrica para pressionar que o dinheiro exigido fosse pago.

Em outubro de 2017, bandidos mataram vigilantes que escoltavam um caminhão carregados de cigarros no Arco Metropolitano, na Baixada Fluminense.
Em outubro de 2017, bandidos mataram vigilantes que escoltavam um caminhão carregados de cigarros no Arco Metropolitano, na Baixada Fluminense. Foto: Cléber Junior/Extra/Agência O Globo
Ninguém ficou ferido no episódio. Apesar das ameças , as empresas disseram que não chegaram a fazer qualquer pagamento. Nesta quinta-feira, Carlos Erane Aguiar, presidente do Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa e outros seis empresários, levaram o caso ao conhecimento do secretário estadual de Segurança Pública Roberto Sá, em uma reunião durou duas horas, no Centro do Rio. A notícia sobre a reunião foi publicada, ontem, na coluna do jornalista Ancelmo Gois, de O Glob

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