Hospitais de Manaus voltam a receber câmeras frigoríficas para guardar corpos de vitimas de Covid-19

Hospitais de Manaus voltam a receber câmeras frigoríficas para guardar corpos de vitimas de Covid-19 

As câmaras frigoríficas que haviam sido instaladas em Manaus, no Amazonas, no momento mais grave da pandemia, voltaram a ser instaladas nos hospitais da cidade após o aumento de casos de coronavírus, nos últimos dias. Os equipamentos serviam para guardar os corpos de pacientes com Covid-19, para que o leito onde eles etavam fosse disponibilizado mais rápido.

Segundo o titular da Secretaria de Saúde do Estado (SES-AM), Marcellus Campêllo, a quarta fase do plano de contingência que foi antecipada pelo governo já previa a instalação de câmaras móveis, de forma preventiva, nos principais pronto-socorros da cidade. Ele destacou ainda que pretende tornar as câmaras fixas nos centros de saúde, para receber corpos de vítimas de também de outras doenças, no futuro.

"Nós estamos operacionalizando várias providências. Hoje nós instalamos a primeira câmara no (Hospital) 28 de agosto e também vamos instalar no Pronto-Socorro João Lúcio e no Platão Araújo. Isso faz parte do plano de contingência, mas também estamos trabalhando na revitalização das unidades", afirmou. 

Na última terça-feira (29/12), o Amazonas atingiu o maior número de internações em um único dia desde o início da pandemia no Estado, com 112 hospitalizações. Até então, isso tinha ocorrido apenas em maio, pico da pandemia. O governo tem corrido contra o tempo para ampliar leitos clínicos e de UTI nas unidades de saúde em decorrência desse crescimento de casos e sobrecarga dos hospitais, incluindo a rede privada que já está com 100% dos leitos ocupados.

Uma das medidas de emergência cogitadas pelo estado é a implantação de um novo hospital de campanha para conseguir atender a demanda, pois a tendência é o cenário se agravar caso a população não se conscientize e siga as medidas de proteção como usar máscara e álcool em gel, e principalmente evitar aglomerações. "Nós precisamos que a população entenda que a nossa capacidade instalada é grande, estamos ampliando essa capacidade, porém isso tem um limite. Vai chegar o momento que essa capacidade vai se esgotar se a população não ajudar", alertou o secretário de saúde.

Aratu On

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