Hospital abre protocolo para investigar morte cerebral de mulher que teve reação alérgica grave após pintar o cabelo

 Karine de Oliveira Souza teve choque anafilático após pintar o cabelo e foi levada para a UTI em Catalão, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A Santa Casa de Catalão abriu um protocolo para investigar a possível morte cerebral da mulher de 34 anos que teve uma reação alérgica grave após pintar o cabelo em Catalão, no sudeste de Goiás. Karine de Oliveira Souza está internada na unidade desde quarta-feira (10), depois de passar mal em um salão de beleza.

(CORREÇÃO: Ao publicar esta reportagem, o G1 errou ao informar no título e no texto que Karine de Oliveira Souza teve morte cerebral. A informação havia sido confirmada pela assessoria da Santa Casa de Catalão, onde a paciente está internada, às 8h49 deste sábado, 13. No entanto, o hospital informou, às 12h59, que o protocolo de confirmação de morte encefálica não teve validade e está sendo repetido neste sábado. A informação foi corrigida às 14h de 13 de fevereiro de 2021.)

De acordo com o hospital, ela teve um choque anafilático, uma reação alérgica grave. O estado de saúde dela, na tarde de sexta-feira (12), era considerado gravíssimo.

Segundo a cabeleireira que a atendeu e que não quis se identificar, Karine apresentou uma reação alérgica segundos após a tinta ser aplicada.

Alergia à tinta

 Karine passou mal na tarde de quarta-feira (10). Ela foi atendida pelo Corpo de Bombeiros ainda no salão de beleza e encaminhada para o pronto-socorro da Santa Casa de Catalão.

À TV Anhanguera, a cabeleireira que atendeu Karine contou que ela era cliente do salão, mas nunca havia pintado o cabelo no local, apenas costumava fazer manicure e depilação.

Conforme a cabeleireira, Karine relatou que começou a sentir um formigamento nas mãos e pediu para o produto ser retirado. Em seguida, ela apresentou falta de ar. Foi quando a profissional chamou os bombeiros.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, no momento do atendimento, a mulher apresentava parada cardiorrespiratória, estava inconsciente e precisou ser reanimada antes de ser encaminhada para o pronto-socorro. 

G1

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