Problemas de infraestrutura em estradas preocupam produtores que vão escoar safra no oeste da Bahia

 Caminhoneiros reclamam das péssimas condições das estradas do oeste da BA. — Foto: Reprodução / TV Bahia

Os produtores e caminhoneiros do oeste da Bahia estão preocupados com o escoamento da safra de grãos neste ano devido às péssimas condições das rodovias da região, utilizadas para levar a produção agrícola às principais indústrias do país e a portos. Em alguns trechos dessas estradas, não há asfalto.

As estradas da região que apresentam piores problemas de infraestrutura, como falta de asfaltamento e muitos buracos, são a BA-459, trecho conhecido como Anel da Soja; a BA-460, que liga à Bahia ao estado de Tocantins, e a BA-463, que liga o município de São Desidério, um dos que possui maior produção agrícola do estado, a BR-020.

A Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) informou que vai abrir licitação em março deste ano para reforma e manutenção de um trecho de 330 quilômetros de rodovias, que inclui a BA-460 e as outras duas rodovias. Disse também que os serviços de manutenção vão melhorar a infraestrutura da estrada.

Enquanto a situação não é resolvida o caminhoneiro Raimundo Feitosa relata a dificuldade de transitar pelas rodovias por causa da grande quantidade de buracos, o que dificultam o transporte da carga.

"Bastante complicado. Um trechinho de 10 quilômetros, mais de 40 minutos que estou nesse trecho”, conta.Além de atrasar a entrega da produção, os caminhoneiros também reclamam do risco do veículo quebrar nas estradas.
"Você tem que ter o maior cuidado, senão você fica no meio da estrada quebrado. É triste!”, disse um outro caminhoneiro.

O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães, Cícero Teixeira, conta que os caminhoneiros precisam trafegar fora das estradas, por causa das péssimas condições.

"Tem trecho que o pessoal tem que transitar por dentro das lavouras, porque não tem condição de passar naquilo que era para ser uma rodovia. Infelizmente, [as estradas] estão sem as mínimas condições de trafegabilidade”, disse.

G1

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