‘A forma que aconteceu, eu só vi em filmes’, diz prima de mulher esquartejada em Salvador

 Ana Gabriela Santos Ribeiro desapareceu em Salvador, no dia 15 de fevereiro — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A família de Ana Gabriela Santos Ribeiro, que estava desaparecida desde 15 de fevereiro e que teve o corpo encontrado na última quinta-feira (4), no bairro de Cajazeiras, em Salvador, relata estar perplexa diante do crime. O corpo da mulher, que tinha 27 anos, foi achado esquartejado.

Apesar do resultado da perícia ainda não ter sido divulgado, familiares contaram que identificaram através de tatuagens que o corpo é de Ana Gabriela. Ela foi sepultada no sábado (6), no cemitério Campo Santo, em Salvador.

Camila Ferreira, prima de Ana Gabriela, contou que, na época do sumiço dela, a mãe da garota vivia apreensiva e fazia uso de medicações tranquilizantes para conseguir dormir. Agora, dor e revolta ocuparam o espaço da apreensão.

“A família está toda enlutada. Estamos tentando ao máximo auxiliar a mãe dela, minha tia. Nós ainda estamos perplexos", disse.

A forma que aconteceu foi algo que eu só vi em filmes. Não sabemos explicar o tamanho da dor e nem o que dizer sobre isso”, acrescentou Camila.

Gabriela era conhecida na região e tinha uma certa popularidade pelo uso das redes sociais. Ela também era mãe de um garoto de nove anos, que hoje vive com a avó.

Segundo a prima da vítima, da família está dando suporte ao menino, para que ele consiga superar a dor da perda da mãe.

“A gente nunca espera que ocorra com alguém da nossa família. Ele [o filho de Gabriela] mora com minha tia, mãe dela. Então ele está sendo cuidado pela avó. É uma criança muito querida e, nesse momento, tem contado com o suporte dos amigos e da família. Todos se ajudando como podem”, declarou.

De acordo com a família, a polícia disse na quinta-feira (4), quando o corpo foi localizado, que o caso estava sendo investigado e nenhum suspeito havia sido identificado.

O G1 procurou a Polícia Civil nesta segunda-feira (8), que informou que o desaparecimento de Ana Gabriela havia sido registrado na 13ª DT/Cajazeiras. Com a morte, o caso agora é investigado pela 2ª DH/Central, que para autoria e motivação do crime.

G1


 

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