Empresas baianas necessitam de medidas compensatórias para assegurar sobrevivência

 Mário Dantas reforça que é essencial que as empresas recebam auxílio | Foto: Divulgação - Foto: Divulgação

A busca por soluções que garantam a sobrevivência das empresas baianas e, consequentemente, a manutenção de empregos e geração de renda para a população de Salvador e da Bahia é a principal pauta da Associação Comercial da Bahia (ACB), neste momento de agravamento da crise sanitária e econômica causada pela pandemia da Covid-19. As ações da diretoria da casa visam uma interlocução mais assertiva entre parlamentares e governantes, em âmbitos municipal, estadual e federal, na indicação de medidas compensatórias para o resgate da economia.

Em conjunto com outras entidades empresariais da Bahia, dentre as quais, Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia, Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado da Bahia, Câmara de Dirigentes Lojistas de Salvador, Associação Brasileira de Shopping Centers e a Federação das Indústrias do Estado da Bahia – a ACB emitiu aos poderes públicos um ofício, na última sexta-feira, 12, solicitando uma série de deliberações, com o intuito de preservar as empresas, sobretudo, os trabalhadores e suas famílias.

A ACB intensificou o diálogo com as entidades empresariais de outros estados para que estas organizações também dialoguem com as bancadas federais dos seus estados, objetivando que o Poder Legislativo autorize ao governo federal ultrapassar o limite do teto de gastos para voltar as medidas provisórias urgentes de socorro às empresas, tais como o parcelamento incentivado de tributos, a isenção de tributos para setores mais afetados, a ampliação da carência das linhas de crédito ofertadas no ano passado e a oferta de novas linhas de crédito, entre outros. “Para que se possa preservar vidas humanas, sem que se aumente o desemprego e a fome no Brasil, é essencial que as autoridades atendam as necessidades de auxílio do empresariado”, propõe o presidente da Associação Comercial, Mário Dantas.

Cientes de que a atividade comercial formal não é o principal vetor de transmissão do vírus, o presidente da ACB e demais lideranças empresariais indicam que, além do cumprimento a todos os protocolos sanitários, o escalonamento dos horários de funcionamento das atividades produtivas – comércio de rua, shopping centers e centros comerciais –, para minimizar o impacto do trabalho formal no transporte público e, consequentemente, diluir os focos de aglomerações, seria uma alternativa à prorrogação de um novo lockdown estabelecido pelos poderes públicos.

Em contrapartida, o empresariado baiano acredita que a retomada das atividades econômicas depende diretamente da imunização ampla da população. Neste momento, a Associação Comercial da Bahia vem a público conclamar o apoio e a sensibilidade das autoridades públicas e se colocar disponível para manter o constante diálogo com as três instâncias, municipal, federal e estadual, para que, juntos, possam superar esta difícil crise sanitária que todo o Brasil está enfrentando.

A Tarde

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