Polícia Civil prende no Rio miliciano que teria feito harmonização facial para despistar autoridades

André Boto logo após ser preso Foto: Reprodução

Policiais do Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD), que integram a força-tarefa da Polícia Civil de combate às milícias, prenderam na noite desta quinta-feira, dia 4, André Costa Barros, o André Boto, de 35 anos. Ele é suspeito de extorquir comerciantes e moradores dos bairros de Curicica, Recreio dos Bandeirantes e Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Além disso, é investigado pela construção de prédios da milícia.

André é suspeito de extorquir comerciantes e moradores dos bairros de Curicica, Recreio dos Bandeirantes e Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Além disso, é investigado pela construção de prédios da milícia. André teria feito uma harmonização facial para despistar as autoridades.

O carro onde estava o suspeito: veículo clonado e pistola ponto 40
O carro onde estava o suspeito: veículo clonado e pistola ponto 40 Foto: Reprodução


Contra André, havia um mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal da capital pelos crimes de tráfico de drogas, porte de arma de fogo e organização criminosa. Também foi preso em flagrante pelos crimes de receptação e porte ilegal de arma de fogo: ele estava com uma Pajero blindada clonada, uma pistola Glock calibre ponto 40 e uma identidade funcional falsificada da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

Em dezembro do ano passado, no Recreio dos Bandeirantes, a polícia interditou a construção de um prédio com 37 apartamentos que seria comandada pelo criminoso. A obra não tinha responsável técnico e autorização dos órgãos competentes. De acordo com a estimativa da polícia, as vendas com os negócios irregulares da milícia na área de atuação de André Boto renderiam cerca de R$ 12 milhões.

Extra

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