Tremor de terra é registrado na cidade de Amargosa; moradores ouviram barulho

Tremor de terra é registrado na cidade de Amargosa — Foto: Divulgação/Prefeitura de Amargosa

Um tremor de terra de magnitude preliminar 1,8 mR foi registrado no município de Amargosa, no recôncavo baiano, na noite desta segunda-feira (17). A informação foi divulgada pelo Laboratório Sismológico (LabSis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Segundo o LabSis, o evento sismológico ocorreu por volta das 20h27. Informações colhidas pelo laboratório apontam que o tremor foi escutado por moradores da região. Outras pessoas também sentiram o tremor.

O LabSis informou ainda que segue o monitoramento contínuo de eventos sísmicos e tem informado à Defesa Civil e prefeitura sobre as ocorrências.

Diversos tremores de terra já foram registrados na Bahia este ano. No início do mês, no dia 3 de maio, um tremor de terra de magnitude preliminar 1,4 mR foi registrado em Amargosa. Em abril, uma ocorrência foi registrada em Dias D'Ávila, na região metropolitana de Salvador.

No mês de março, a Bahia registrou alguns tremores de terra. Em Jacobina, no norte do estado, o LabSis revelou dois tremores, no dia 18. O primeiro abalo sísmico aconteceu por volta da 16h36 e teve magnitude de 2,2. Já o segundo, ocorreu às 18h07 com magnitude de 1,7.Dois dias depois, foi a vez do município de Itagibá, sudoeste da Bahia, registrar um tremor com magnitude preliminar de 2,2. Já no dia 23, Jaguarari, centro-norte da Bahia, registrou um abalo sísmico com magnitude de 1,7.

Ainda neste ano, no dia 26 de de janeiro, um tremor de 1,6 foi registado pelo laboratório. Porém, no dia anterior, em 25 de janeiro, já havia sido registrado outro com 2,6 de magnitude.

Em entrevista ao podcast "Eu Te Explico", do G1 BA, o coordenador do LabSis, Aderson Nascimento, falou sobre a frequência dos abalos na Bahia.

"Em média, não existe razão nenhuma pra gente pensar que a sismicidade de uma hora pra outra ela aumenta. Ela aumenta e diminui. Quando você pega um certo intervalo de tempo, em média, é sempre a mesma. Não tem nenhuma razão para pensar que ela aumentou. O que aumentou, de fato, isso é notável, é a nossa capacidade de monitoramento e detecção". 

G1

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