“Trago uma metralhadora?”, diz professor durante aula para alunos

 

[“Trago uma metralhadora?”, diz professor durante aula para alunos]

Durante a aula para alunos do 4º do ensino fundamental, em uma escola particular na cidade de Anápolis, no Paraná, um professor se estressou com os alunos e fez um comentário que gerou sua demissão imediata. 

“Eu peço para acompanhar a leitura, eu acabo de ler e vocês não sabem onde que é para sublinhar? O que eu faço com o 4º ano B? Trago uma metralhadora e fuzilo vocês tudo? Fazer uma chacina no Villa Galileu. Professor maluco... [não é possível entender com clareza o restante da frase]. A ‘chatura’ é tanta que nem morrer não morre”, disse o professor na aula.

Os pais dos alunos não gostaram do comentário do educador, além dos próprios estudantes que se sentiram incomodados com a fala do professor. De acordo com o G1, o profissional pediu desculpas pelo comportamento e foi demitido. 

A escola emitiu uma nota informando que nunca perceberam nenhum comportamento inadequado do professor e que ele nunca representou “qualquer risco à comunidade escolar”. 

Leia a nota completa da instituição:

“Em relação ao fato ocorrido e apresentado no vídeo circulante, a Direção do Villa Galileu solidariza-se com as famílias que sentiram-se, com razão, incomodadas e preocupadas com a atitude e teor da fala do professor em questão.

Após ouvir a defesa do professor, de comum acordo, o mesmo foi desligado do quadro docente, após deixar em vídeo, a admissão que sua fala foi profundamente reprovável e inconveniente e pedido de desculpas aos alunos, pais e colegas.

A escola convocou e realizou uma reunião ainda ontem às 19:30h, com os pais da turma em questão, para discussão do episódio e medidas a serem adotadas.

É oportuno informar que o professor pertenceu aos quadros do Colégio Galileu por 4 anos (fevereiro 2014 a fevereiro 2018) antes de transferir-se para o Villa Galileu desde sua criação em 2018, não apresentando em nenhum outro momento, atos ou atitudes que sugerissem ou representassem qualquer risco à comunidade escolar”.

A situação está sendo investigada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

B.NEWS

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