Assassinato de pediatra no interior da Bahia completa 10 meses sem respostas sobre mandante

 Reprodução/Twitter

O assassinato brutal do médico pediatra Júlio César de Queiroz Teixeira completa dez meses neste sábado (23). Coincidentemente, 23 de julho era a sua data de aniversário, ou seja, amanhã, se estivesse vivo, ele faria 45 anos.

O crime aconteceu na manhã do dia 23 de setembro de 2021 e chocou pela covardia e crueldade. Por volta das 8h daquele dia, Júlio César foi atingido por tiros à queima roupa enquanto atendia uma criança em uma clínica médica no município de Barra, no oeste do estado.

O crime foi testemunhado pela mãe do paciente, a esposa de Júlio César - enfermeira - e uma assistente que também estava no consultório. Mesmo socorrido, ele não resistiu à gravidade dos ferimentos e faleceu no local.

Júlio César deixou esposa e dois filhos pequenos. Além disso, sua morte trouxe impactos na rede de saúde da região, pois em algumas localidades, ele era o único pediatra a acompanhar a saúde das crianças.

Até o momento, cinco criminosos foram indiciados por participação na morte do médico Júlio César: o assassino profissional contratado para planejar e executar o crime, o atirador e mais três comparsas (dois homens e uma mulher) que ajudaram a forjar o cenário para execução do pediatra. Todos estão em prisão preventiva aguardando julgamento por homicídio qualificado.

A primeira audiência de instrução e julgamento está marcada para o dia 13 de setembro de 2022 no Fórum de Justiça da Comarca de Barra. Como os cinco réus estão presos em penitenciárias de Barreiras e Salvador, a audiência será em formato híbrido, ou seja, com Ministério Público, advogados e testemunhas no fórum e réus virtualmente.

Passados dez meses do crime, perguntas ainda seguem sem resposta, como quem estaria por trás do grupo que planejou e executou a morte do médico e o que motivou o ato.

bnews

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