Um mês depois, motorista de app que recebeu rim em saco plástico aguarda autópsia e cirurgia de remoção da bala

Um mês depois, motorista de app que recebeu rim em saco plástico aguarda autópsia e cirurgia de remoção da bala

Um mês depois de ter o rim entregue para a família dentro de um saco plástico, Jeferson Oliveira ainda não recebeu o laudo médico que explica porque o órgão foi retirado. O rapaz passou por cirurgia no Hospital Geral Menandro de Faria (HGMF), em Lauro de Freitas, após ser atingido por disparo de arma de fogo. Apesar do procedimento, a bala, que teria atingido o rim, permanece alojada no corpo de Jeferson, próxima ao peito.

Em entrevista ao programa Cidade Aratu, o rapaz contou que pretende fazer a retirada do projétil em outro hospital. "Talvez eu faça no [hospital] particular, para ser mais rápido", contou. Ele chegou a ficar internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HGMF e só ficou sabendo que o rim teria sido retirado e entregue para a família dias depois. 

Logo após o caso vir a público, o hospital admitiu o erro quanto a forma que o órgão foi entregue e o diretor médico foi exonerado do cargo. Mas, para Jeferson, a resposta dada não foi suficiente. "Eu gostaria que o novo diretor desse uma advertência aos funcionários que entregaram o rim, para que isso não se repetisse", desabafou. 

A produção da TV Aratu tentou contato com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) sobre o resultado da biópsia do rim, que o hospital havia se comprometido a fazer, mas não obteve resposta.

O CASO

Motorista de aplicativo, Jeferson foi  foi baleado enquanto trabalhava, por volta das 12h do dia 22/7, e encaminhado para o Hospital Menandro de Faria, onde precisou ter um rim retirado. 

Aratu

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