Um empresário, identificado como Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 36 anos, foi preso em um hotel de luxo no município de Ilhéus, a 455 km de Salvador. Ele é suspeito de matar Anselmo Becheli Santa Fausta, 38, o Cara Preta, narcotraficante da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e seu motorista Antônio Corona Neto, 33, o Sem Sangue. A prisão aconteceu nesta quinta-feira (2/2).
Dois anos após a morte do traficante, ocorrida em dezembro de 2021, a Polícia Civil da Bahia recebeu informações, vindas de São Paulo, de que o acusado pelo assassinato estaria no hotel. Por meio de nota, a Civil informou de que foi até o local e abordou o indivíduo. Ele não apresentou resistência e foi encaminhado para a sede da Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter), de onde será recambiado para o estado de São Paulo.
Segundo informações do portal R7 São Paulo, Antônio teria crescido com imóveis e corretagem para os principais envolvidos do PCC e, supostamente, estaria devendo dinheiro a “Cara Preta”. Temendo por sua vida, ele contratou o policial penal, que encomendou a morte do narcotraficante.
ENTENDA O CASO
O crime aconteceu na noite de 27 de dezembro. As informações oficiais apontam que o empresário Antônio Lopes e o policial penal David Moreira seriam os mandantes por trás das dezenas de disparos que vitimaram o narcotraficante e seu motorista Antônio. O autor dos tiros, Noé Alves, de 42 anos, foi executado em janeiro pelo “tribunal do crime”, em resposta ao que aconteceu com os seus integrantes.
A Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), indiciou o empresário e o policial penal no início de dezembro, após um processo que durou praticamente um ano. Antônio estava foragido desde a noite do crime contra os criminosos.
Aratu On
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