
Para alguns professores da Rede 
Municipal de Ensino de Jacobina o sofrimento ainda não acabou, pois os 
sintomas da intoxicação alimentar persistem em continuar. São diversos 
os relatos de profissionais que buscam soluções para esse problema.
“Já
 chorei, clamei a misericórdia de Deus, mas percebi o quanto a minha fé 
ainda é fraca diante do desespero que hoje tá vencendo” escreveu uma 
professora. Outra contou que “qualquer esforço que faço, fica parecendo 
que corri uma maratona. Isso é horrível demais, mas eu creio que as 
misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã”. 
Essas
 são apenas duas entre as dezenas de mensagens dos professores que foram
 acometidos dessa forte intoxicação. A maioria reclamando de 
estufamento, barriga dura e dolorida. Alguns deles precisaram ser 
internados devido ao grau de desidratação.
A
 imagem que ilustra esta matéria é da professora Taciane Antunes, do 
Centro Municipal de Educação Infantil - CMEI Tia Maria, que também falou
 sobre seu sofrimento. “A Semec e a Prefeitura pintam que está tudo bem,
 mas não está, pois eu sou uma das que quase morreram e não vieram me 
perguntar se eu estava precisando de alguma coisa” contou Taciane, 
acrescentando que pretende abrir um processo contra a prefeitura e 
reaver os valores gastos para restabelecer sua saúde, pois segundo ela, 
“essa é uma das formas de responsabilizar o Município pelo que ocorreu”.
A
 Secretaria Municipal da Educação e Cultura - Semec, por meio das redes 
sociais informou que o início das aulas foram adiadas e uma nova data 
seria divulgada em breve. 
Por Igor Fagner - Diário da Chapada 
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