Estudos científicos diversos mostram que as consequências psicológicas emocionais em pacientes oncológicos vão desde ansiedade, estresse, depressão e raiva, até às incertezas sobre o tratamento. Mas não só o paciente pode desenvolver problemas de saúde mental/emocional, os membros da família podem sofrer sérias mudanças comportamentais com manifestação de sentimentos como raiva, medo, tensão e ansiedade, dentre outros. 

Com base nesta realidade, a Faculdade Ages de Irecê e o projeto ‘Eu peito a vida’ realizaram, na sexta-feira (27), a palestra ‘Acolhimento e humanização no atendimento e na socialização do paciente oncológico’. Voltado aos alunos do curso de Psicologia, a palestra foi ministrada pela ex-paciente oncológica e idealizadora do ‘Eu peito a vida’, Senhorinha Alves. 

Para a psicóloga e docente da Ages, Hana de Castro, a atividade é uma formação qualificada que envolve o que é aprendido na universidade, articulado às questões que impactam a vida das pessoas. “Foi um momento de muita partilha de conhecimentos e reflexões sobre o estigma que a doença envolve e elementos importantes para o fortalecimento da saúde, considerada na sua amplitude, envolvendo aspectos físicos e psicológicos” destacou a docente. 

A discussão do tema foi articulada com as temáticas tratadas na unidade curricular de Atenção Psicossocial à Saúde e os estudantes relataram grande aprendizado. A turma se mobilizou na arrecadação de alimentos que serão doados a mulheres acometidas pelo câncer de mama que o projeto acolhe. 

Sobre a Ages    

A Ages nasceu há 40 anos, com o objetivo de levar educação de qualidade para o interior do Nordeste e dar oportunidades para pessoas da região. Com suas raízes fincadas em Paripiranga (BA), a instituição também marcou seu lugar nos municípios de Jacobina, Irecê e Senhor do Bonfim. Desde 2019, é integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima. A Instituição também contribui para a democratização do ensino superior ao disponibilizar oferta de cursos digitais.   Atualmente, a Ages conta com mais de 150 cursos de graduação e pós-graduação e em 2023 recebeu do MEC avaliações de excelência: os campi Paripiranga e Jacobina receberam nota 4 (nota vai até 5), cada, no Índice Geral de Cursos (IGC). Entre as instituições privadas de ensino superior da Bahia, o IGC revelou que os campi Paripiranga e Jacobina ocupam, respectivamente, as posições 9 e 14. Este indicador trata-se de um média ponderada baseada nas avaliações dos programas de graduação e pós-graduação. Ainda em 2023, o campus sede da instituição foi recredenciado com a nota máxima (5) do MEC.