'Acho que ele não tá legal': mulher é presa após levar homem morto para sacar R$ 17 mil em banco

Mulher leva homem morto em cadeira de rodas para sacar empréstimo em agência bancária

Uma mulher foi levada para a delegacia, depois de ser flagrada com um cadáver numa cadeira de rodas dentro de uma agência do banco Itaú, na tarde desta terça-feira, ao tentar sacar um empréstimo no valor de R$ 17 mil. A cena bizarra foi gravada por funcionários da agência, que desconfiaram da ação e chamaram a polícia. A mulher foi identificada como Érika de Souza Vieira Nunes, que se apresentou como sobrinha do idoso. A informação foi divulgada pelo RJ 2 da TV Globo.

Mulher leva cadáver ao banco para tentar sacar empréstimo de R$ 17 mil

Mulher leva cadáver ao banco para tentar sacar empréstimo de R$ 17 mil

Um vídeo, feito por uma funcionária do banco, mostra que a todo tempo Erika segurava a cabeça do homem. Mas a falta de reação do idoso chamou a atenção dos funcionários. Uma atendente chega a dizer pra ela: "Acho que ele não está bem não".

Érika ainda insiste e pede para que o homem assine os papéis.

"Se o senhor assinar, não tem como. Eu não posso assinar pelo senhor. O que eu posso fazer eu faço. Assina aqui, igual ao documento. Assina para não me dar mais dor de cabeça" — diz Érika.

A morte do idoso identificado como como Paulo Roberto Braga, de 68 anos, foi constatada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal para ser periciado.

Na delegacia, Érika contou que era cuidadora do tio, que estava debilitado. A polícia apura se ela é mesmo parente dele. Ela poderá responder por estelionato e vilipêndio a cadáver.

De acordo com a apuração da TV Globo, o valor já estava pré-aprovado. A polícia quer entender se outras pessoas a ajudaram a cometer os crimes e busca imagens de segurança.

Em nota, o Itaú Unibanco, onde o fato aconteceu, informou "que acionou o SAMU assim que identificou a situação e colabora ativamente com as autoridades para o esclarecimento do caso”. 

Extra o Globo

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