Uma cena de horror chocou a população do bairro Delta Park nesta quarta-feira (25). O corpo de uma jovem, identificada como Ana Luiza Lima Brito, de 22 anos, foi encontrado esquartejado e espalhado em uma rua de terra, próximo à BR-367. A crueldade do crime ganhou proporções ainda mais aterrorizantes quando se descobriu que os assassinos gravaram todo o ato de tortura e mutilação, compartilhando as imagens nas redes sociais como um macabro troféu.
Os vídeos, que viralizaram rapidamente, mostram a vítima sendo desmembrada viva, em um ato de extrema selvageria que revoltou moradores e desafiou abertamente as autoridades policiais da cidade e do estado. A divulgação do material chocante não só aterrorizou a população, como também expôs a escalada de violência e a frieza dos criminosos, que parecem agir sem qualquer medo de represálias.
Crime seguido de vingança?
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Ana Luiza havia desaparecido na terça-feira (24), um dia após seu namorado, Matheus Rodrigues, 24 anos, ser executado a tiros dentro de uma loja de conveniência no bairro Gusmão. Testemunhas afirmam que o casal estava junto no momento do ataque, e tudo indica que a morte da jovem seja uma retaliação pelo crime anterior.
No local onde o corpo foi encontrado, o tronco da vítima estava envolto em um lençol, enquanto as pernas foram deixadas próximas. A cerca de 15 metros, os peritos localizaram uma bolsa contendo uma mão decepada e dois dedos. Um bilhete, colocado na boca da vítima, reforça a hipótese de que se trata de um acerto de contas.
Conexão com o tráfico e guerra por território
O delegado Manoel Vieira, responsável pelo caso, afirmou que há fortes indícios de que tanto Ana Luiza quanto Matheus estavam envolvidos com o tráfico de drogas. Os dois crimes podem estar ligados a uma disputa por pontos de venda na região, comum em guerras entre facções.
A barbárie do esquartejamento, somada à divulgação dos vídeos, evidencia a ousadia dos criminosos, que parecem não temer a polícia. Moradores da região estão em pânico, e a sensação de insegurança só aumenta diante da brutalidade do crime.
As investigações continuam, mas a pergunta que fica é: até quando essa onda de violência extrema e desafio às leis vai continuar assombrando Eunápolis e toda a Bahia?
Fonte:Liberdade News
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