Homem é preso por suspeita de matar mulher trans para não assumir relacionamento

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Dois homens foram presos por suspeitas de envolvimento com a morte da mulher trans, Carmen de Oliveira Alves, de 25 anos, em 12 de junho, dia dos namorados. O corpo da jovem ainda não foi encontrado e o caso está sendo investigado por feminicídio pela Polícia Civil. 

De acordo com informações do portal Uol, Carmem mantinha relacionamento com um dos envolvidos, o Marcos Yuri Amorim, que não queria assumir o relacionamento.

As investigações apontam que ele e o policial militar ambiental da reserva, Roberto Carlos de Oliveira, com quem possuía um suposto caso amoroso, teriam cometido o assassinato. Os dois foram ouvidos e negaram participação no crime.

Outro fator que pode ter motivado a morte de Carmem foi o fato dela ter descoberto uma série de práticas ilícitas de Marcos, como de supostos crimes, e que utilizava para pressionar ele. 

Desaparecimento do corpo

Estudante de zootecnia, Carmem foi vista pela última vez no dia 12 de junho, no campus de Ilha Solteira da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), localizado a 182 km de São Paulo. Câmeras de segurança mostram o momento em que a jovem chega com uma bicicleta elétrica de cor preta na casa de Marcos e não sai mais. 

A Polícia acredita na hipótese de que o corpo de Carmem foi ocultado pelos suspeitos e está realizando buscas nas proximidades com a ajuda de cães farejadores e drones. O pai da jovem disse que só vai sossegar quando houver justiça.

"Que punam as pessoas que fizeram essa brutalidade com ela", disse ele nas redes sociais, segundo a reportagem. "Precisamos do corpo, ou de onde que ela esteja, para a gente ficar em paz", continuou.

A Unesp também se posicionou. A instituição disse estar "profundamente abalada por este momento de angústia e incerteza guiado pela investigação de feminicídio em curso" e que "a Universidade reafirma seu compromisso com a defesa da vida e da dignidade humana".

bnews

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