O traficante e líder do Comando Vermelho (CV) preso por suspeita de tentar matar o diretor do presidio de Eunápolis e atentado contra policiais militares é Wanderson Oliveira dos Santos. Localizado na Operação Regresso, que contou com atuação de policiais civis e federais, o criminoso é uma figura conhecida por agentes de segurança do Extremo-Sul da Bahia pela violência e atividades nas redes sociais.
De acordo com fonte policial consultada pela reportagem, Wanderson adotava um perfil ‘blogueiro’ no mundo do crime. “Ele era um traficante midiático, por assim dizer. Fazia questão de registrar e publicar fotos em que portava armas como pistolas e até fuzil. Em algumas dessas imagens ele estava acompanhado de comparsas”, conta o policial, que prefere não se identificar na matéria.
O criminoso, porém, virou alvo de operação por figurar como suspeito de envolvimento no atentado ocorrido em 20 de maio deste ano, nas proximidades do Conjunto Penal de Eunápolis, que tinha como alvo o diretor da unidade, Jorge Magno Alves. Na ocasião, o veículo geralmente utilizado pelo gestor foi alvejado por disparos de fuzil, e o motorista do presídio, funcionário terceirizado da empresa cogestora, foi atingido e socorrido após o ataque.
Além deste crime, Wanderson já estava foragido da Justiça por ser condenado e investigado por diversos crimes graves, incluindo homicídio qualificado, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e restrito e integração a organização criminosa. Um dos crimes graves do traficante foi registrado em abril deste ano em um ataque contra policiais militares.
Na ocasião, PMs foram vítimas de emboscada por traficantes do CV liderados por Wanderson, quando foram acionados com a informação de uma colisão entre dois carros e foram recebidos a tiros. Na ação, um PM foi baleado na perna, mas acabou socorrido rapidamente e não correu risco de vida.
Correio
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