Um crime chocou a zona oeste do Rio de Janeiro nesta semana. Sther Barroso dos Santos, de 22 anos, foi morta após ser brutalmente espancada em um baile funk na comunidade da Coreia e teve seu corpo deixado na porta da sua casa.
O crime teria sido a mando de Bruno da Silva Loureiro, conhecido como Coronel, quem a jovem teria se recusado a se relacionar na festa. A família da vítima relatou que se mudaram para a Vila Aliança para recomeçar, já que anteriormente moravam na região de Muquiço, comunidade chefiada por Coronel.
Em entrevista, a irmã de Sther fez um forte desabafo:
"Estávamos em paz e felizes. Você (traficante) acabou com a nossa família. Já entregou minha irmã sem vida. Não tivemos tempo de ajudar. Desgraçou a minha família. Inaceitável. Minha irmã tinha sonho de ser mãe de menino, tinha sonho de casar. E agora o que faço da minha vida sem você?".
Sther teria sido brutalmente espancada por dois homens, por ordem de Coronel, e ficou com o rosto desfigurado. O atestado de óbito de Sther indica que a jovem morreu por hemorragia subaracnóide, que é uma região do cérebro, traumatismo craniano e politrauma.
Segundo informações divulgadas pela coluna Na Mira, do portal Metrópoles, antes do sepultamento, que ocorreu na manhã dessa quarta-feira (20/8), a família decidiu pagar a quantia de R$ 2 mil para reconstituir o rosto da jovem.
Quem é Coronel, chefe do TCP suspeito de matar jovem?
O traficante Bruno da Silva Loureiro, conhecido como "Coronel", está sendo investigado pela Polícia Civil após ser acusado de mandar agredir e matar uma jovem de 22 anos, durante um baile funk no morro da Coreia, na zona oeste do Rio de Janeiro. Ele é apontado como chefe do Terceiro Comando Puro (TCP), na comunidade do Muquiço.
A PC afirma que ele é um dos chefes da facção em áreas da zona norte do Rio e costuma ter um perfil violento, impondo medo até nos moradores. Segundo informações do Uol, Bruno vivia escondido no Complexo da Maré, mas passou a circular na Vila Aliança e Coreia, regiões dominadas pelo TCP.
Dados divulgados pela PCRJ detalham que Bruno possui 12 mandados de prisão pendentes por organização criminosa, homicídio qualificado, associação ao tráfico, roubo de veículo, lesão corporal, entre outros. Em abril de 2019, a Delegacia de Repressão a Entorpecentes do Rio apontou ele como o responsável por permitir que criminosos atacassem blindados militares na entrada do Muquiço.
No último domingo (17), Coronel passou a ser investigado pela morte de Sther Barroso dos Santos. A moça foi brutalmente agredida e deixada sem vida na porta de casa após negar deixar o baile funk com o traficante.
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