Um investigador da Polícia Civil da Bahia (PC-BA) virou alvo de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado pela instituição apara apurar a possível participação do servidor num esquema criminoso de fraudes documentais e bancárias.
Conforme informações publicadas na portaria, o investigador se aproveitava do cargo para facilitar atividades ilícitas do grupo, acessando indevidamente bancos de dados restritos da Secretaria de Segurança Pública da Bahia. A partir disso, ele obtinha informações sigilosas de terceiros e repassava para membros da organização criminosa.
"Apurar a suposta irregularidade funcional imputada ao servidor que, no exercício de suas funções como investigador de polícia, teria participado de esquema criminoso de fraudes documentais e bancárias", diz um trecho do documento.
Além do PAD, a suposta conduta irregular do investigador também está sendo apurada por meio de um inquérito Policial Federal e por um processo judicial movido pela 1ª Vara Federal de Feira de Santana, na Bahia.
Outro caso recente
Na última segunda-feira (18), a PCBA também instaurou um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar a conduta de uma delegada da instituição envolvendo a possível prática de furto considerado de pequeno valor.
Neste mesmo caso, a servidora também teria apresentado comportamento agressivo com funcionários e clientes de uma loja. Em fevereiro de 2024, um outro PAD foi aberto contra a mesma delegada. Na época, o motivo do processo administrativo teria sido um desentendimento entre a integrante da Polícia Civil e uma idosa, ocorrido em maio de 2023.
"Teria a entrado em atrito com a pessoa idosa de iniciais R.O.S., ocorrendo ofensas morais, evoluindo para agressão física, resultando nas lesões corporais descritas nos laudos de exame de lesões corporais nº 2023 06 PV 001707-01 e nº 2023 06 PV 001661-01, em razão da insatisfação decorrente do não funcionamento de um eletrodoméstico, após pagamento realizado pelo seu conserto", diz a portaria de 2024.
Irecê Agora
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