Cliente com 'fetiches violentos' mata garota de programa, deixa corpo na porta de casa e vai trabalhar

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Por Célio Roberto
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A garota de programa Ana Clara Garcia Veloso, de 19 anos, foi brutalmente assassinada em Ubá, no interior de Minas Gerais, na manhã da última segunda-feira (8). O crime, que mobilizou a cidade, foi cometido por um cliente que seguiu normalmente sua rotina e chegou a ir trabalhar.

De acordo com a Polícia Militar, Jonathan de Oliveira Martins, 29 anos, conheceu a jovem por meio de um site de garotas de programa e marcou um encontro em sua residência. Durante a madrugada, os dois discutiram sobre o valor combinado, momento em que o suspeito agrediu Ana Clara e, em seguida, a estrangulou até a morte.

Após o crime, Jonathan enrolou o corpo da vítima em um lençol branco, arrastou até a frente do portão de sua casa e saiu para trabalhar, numa tentativa de simular rotina e afastar suspeitas.

A Polícia Militar foi acionada e os agentes identificaram manchas de sangue no portão e em diferentes cômodos da residência. Durante a perícia realizada pela Polícia Civil, os investigadores também notaram a ausência de itens pessoais da jovem, como roupas e o aparelho celular, levantando a suspeita de que o autor teria tentado ocultar provas.

As diligências apontaram que Jonathan havia deixado o trabalho mais cedo, alegando buscar atendimento médico. Ele foi localizado e preso no Hospital São Vicente, com escoriações no rosto e no corpo. Na delegacia, confessou o crime e foi encaminhado ao presídio da cidade, onde permanece à disposição da Justiça.

Medo do suspeito

De acordo com a coluna Na Mira, do portal Metrópoles, Ana Clara chegou a relatar a uma amiga, pelo WhatsApp, que estava com receio de atender Jonathan. Segundo ela, o cliente tinha "fetiches violentos".

"Amiga, não sei se volto… Esse cara quer umas coisas pesadas, tô com muito medo", escreveu em uma das mensagens. Em outro trecho, chegou a dizer: "Parece que posso morrer, mas preciso do dinheiro", escreveu.

Antes do encontro, Jonathan chegou a perguntar se a jovem "curtia assistir a vídeos pesados" e ofereceu R$ 700 para que ela fosse até sua casa.

BNEWS 

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