O ministro Alexandre de Moraes (STF) permitiu que o ex-deputado Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes pelo assassinato da vereadora Marielle Franco, tenha um personal trainer para acompanhá-lo.
Brazão poderá fazer exercícios com o profissional pelo menos três vezes por semana.
A decisão foi tomada após a defesa do ex-deputado apresentar laudos médicos que indicam problemas como hipertensão, diabetes e perda de massa muscular, além de ele já ter colocado stents arteriais.
“Nessa perspectiva, revela-se indispensável a presença de um profissional habilitado para acompanhar o requerente durante a realização dos exercícios, de modo a assegurar que sejam praticados corretamente e dentro dos limites compatíveis com a sua condição física, prevenindo intercorrências e garantindo a segurança necessária para a sua recuperação”, argumentou a defesa.
Em outra decisão, Moraes já havia liberado Brazão para realizar atividades físicas no condomínio onde mora e cumpre prisão domiciliar.
O ministro aprovou o educador físico Wosornu Ramos para acompanhar o ex-deputado “durante a realização de exercícios físicos, no condomínio residencial do réu, com frequência mínima de três vezes por semana”.
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