O MDB não deve deixar barato a tentativa da cúpula petista de negociar a vice na chapa de Jerônimo Rodrigues (PT) com o grupo do senador Angelo Coronel (PSD). Seria uma compensação para que Coronel não cumpra a ameaça de deixar a base caso não lhe assegurem a vaga para disputar a reeleição.
Segundo fontes do partido ouvidas por este Política Livre, a agremiação comandada na Bahia pela família Vieira Lima deve buscar manter, no ano que vem, o mesmo espaço na chapa que obteve em 2022, quando indicou o vice-governador Geraldo Jr. à posição.
A manutenção de Geraldo Jr. na chapa não está, entretanto, mais assegurada, por conta da resistência que enfrenta em amplos setores do governo por causa de suas limitações políticas e de sua debilidade eleitoral, largamente demonstrada na campanha à Prefeitura de Salvador, em 2024.
Neste vácuo, o nome que aparece com mais força para ser apresentado pelos emedebistas a fim de enfrentar uma eventual indicação de Coronel é o da secretária estadual Larissa Moraes (Infraestrutura Hídrica e Saneamento), que já anunciou sua candidatura a deputada estadual.
Apesar do plano antigo de chegar à Assembleia Legislativa, Larissa não se oporia a uma indicação à posição de vice por avaliar que a mudança de rota pode fortalecer ainda mais seu partido, segundos fontes emedebistas revelaram ao site.
Conforme antecipado por este Política Livre, para tentar manter Coronel no grupo governista, o PT propõe entregar a vice a seu filho que é deputado federal, Diego, e apoiar o senador à Câmara dos Deputados. Seu outro filho, Angelo, seria reeleito à Assembleia Legislativa, com apoio do govero para chegar à presidência da Casa.
Politica Livre
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