Calabar: operação da PM envolvendo radialista depois de ação social acaba em briga e gritaria;

 

Calabar: operação da PM envolvendo radialista depois de ação social acaba em briga e gritaria; assista
Crédito da Foto: leitor/Aratu On

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram uma confusão entre moradores do bairro do Calabar, em Salvador, e agentes da 41ª Companhia Independente de Polícia Militar. Tudo aconteceu no final da tarde de quinta-feira (17/12), horas depois de uma ação solidária para distribuição de cestas de Natal para a população local, promovida por um shopping, com apoio da Base da PM, que ajudou na organização dos donativos. 

Depois da solidariedade, um radialista local e vice-presidente da associação de moradores, Jonatas Adebayor, usou os microfones da rádio para informar uma ação policial na Rua Nova do Calabar. Em um vídeo feito depois da briga, ele relata que o Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO) entrou na comunidade de forma violenta. “Eles entram atirando [...] Eu comecei a gravar e eles correram atrás de mim", pontuou. 

Imagens da confusão entre os PMs e moradores também foram registradas. Os flagrantes mostram que até gás foi utilizado para dispersar a população. É possível ouvir ainda muita gritaria e correria

 

Em nota, Polícia Militar disse que o vídeo completo, que mostra desde a doação das cestas até o depoimento de Jonatas, se trata de “uma edição descontinuada por parte de um radialista para retratar de forma inverídica o que efetivamente ocorreu na comunidade do Calabar” 

Ainda de acordo com a polícia, “por volta das 16h30, policiais PETO realizavam rondas na Rua Nova do Calabar quando foram surpreendidos por três homens armados, que atiraram contra a guarnição com a aproximação policial e fugiram em seguida. Não houve registro de feridos” 

Com relação ao radialista, a polícia declarou que ele “começou a incitar a população do Calabar contra os policiais militares, de forma hostil e tendenciosa, proferindo inverdades, palavras de baixo calão e criando uma situação de instabilidade. Diante disso, foi necessária a utilização de mecanismo de baixa letalidade para a dispersão do grupo para preservar a integridade física dos policiais militares que foram cercados e hostilizados".

O radialista foi encaminhado para a 7ª Delegacia Territorial (DT/Rio Vermelho) por desacato.

Aratu On

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