Ministério da Infraestrutura aprova edital para construção da Ferrovia Oeste-Leste, entre Ilhéus e Caetité

 

Ministério da Infraestrutura aprova edital para construção da Ferrovia Oeste-Leste, entre Ilhéus e Caetité
Crédito da Foto: reprodução/Ministério da Infraestrutura

O Ministério de Infraestrutura aprovou o edital de concessão para exploração e desenvolvimento da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol 1), entre as cidades de Ilhéus e Caetité, pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O aval deverá ser publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira (16/12). 

A expectativa é que o leilão da ferrovia ocorra em abril de 2021, na B3, em São Paulo. Os investimentos a serem realizados no trecho serão de R$ 5 bilhões ao longo do prazo da concessão, sendo sua maior parte aplicada nos primeiros cinco anos do contrato em obras remanescentes e complementares.

Para o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o projeto de concessão da Fiol é um dos projetos mais importantes do Brasil e, sem dúvida, o mais importante da Bahia. “Após 12 anos, será o Governo Bolsonaro o responsável por destravar o mais importante projeto de infraestrutura do estado da Bahia. Além de gerar empregos, a FIOL irá reduzir os custos de transporte de minérios destinados aos mercados interno e externo e ampliará a produção agroindustrial da região”, avaliou Freitas.

O projeto possui extensão de 537 Km e vai permitir, neste primeiro momento, o escoamento para o mercado externo do minério de ferro do sudoeste baiano por meio do futuro Porto Sul, em Ilhéus. O plano de extensão ainda prevê uma segunda concessão entre Caetité e Barreiras, havendo a possibilidade de integração com a Ferrovia Norte-Sul, indo ao encontro do objetivo de integração das malhas ferroviárias e melhora das condições logísticas do país. 

De acordo com a minuta do edital, o prazo de concessão será de 35 anos. A remuneração da concessionária se dará pelo recebimento da tarifa de transporte, da tarifa de direito de passagem, da tarifa de tráfego mútuo, das receitas decorrentes das operações acessórias e da exploração de projetos associados, nos termos definidos no Edital e no Contrato. Os estudos preveem uma carga transportada de 18,4 milhões de toneladas nos primeiros anos de operação, podendo chegar a 41,2 milhões de toneladas em 2035. A expectativa é que sejam gerados mais de 65 mil empregos diretos, indiretos e efeito-renda (quando um emprego é gerado a partir da transformação da renda dos trabalhadores e empresários em consumo).

Fonte:Aratu On

 

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