Por dívida de R$ 20 milhões, Justiça determina leilão de lancha, casa e carros de luxo de Romário

[Por dívida de R$ 20 milhões, Justiça determina leilão de lancha, casa e carros de luxo de Romário]

A Justiça do Rio determinou o leilão de bens do senador Romário (PL-RJ) avaliados em R$ 8 milhões. O valor arrecadado será usado para abater uma dívida do parlamentar com uma empresa com a qual rompeu um contrato há 20 anos, na época em que era sócio do restaurante Café do Gol.

A lista é composta por uma casa em um condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste, uma lancha e dois carros de luxo. As dívidas de Romário com a empresa gira em torno de R$ 20 milhões e é decorrente de perdas e danos pela rescisão e multas sequenciais em função do descumprimento de ordens de pagamento. O pagamento está atrasado há mais de dez anos.

De todos os bens que estão sendo leiloados, o de maior valor é uma casa, com lance mínimo de R$ 6,5 milhões. O terreno tem 1.575 metros quadrados e conta com piscina e campo de futebol — a edificação, por sua vez, tem 896 metros quadrados. Também fazem parte do acervo uma lancha, que fica na Marina da Glória, e está avaliada em R$ 812 mil; um Porsche, de R$ 338 mil; e um Audi, de R$ 397 mil. 

Os interessados já podem apresentar os lances, de forma on-line — o prazo se encerra na próxima quarta-feira (8). Caso os valores pedidos não sejam atingidos, uma nova rodada será aberta por mais uma semana. Nesta segunda etapa, se necessária, os lances mínimos cairão à metade.

A decisão do tribunal, além de selar a dívida é o elemento final para a comprovação da posse efetiva de bens, veículos e navios. Todos os bens estão em nome de Zoraidi Faria, irmã do deputado - documentos recolhidos na Justiça mostravam que ela não tinha respaldo financeiro para as aquisições.

Segundo informações do jornal 'O GLOBO', em 2018, Romário já ocultava patrimônio em nome de terceiros. Àquela altura, dois apartamentos em um prédio na orla da Barra já haviam sido leiloados, também para quitar passivos judiciais. Os imóveis permaneceram em nome da construtora que fez a venda, mas a empresa confirmou à Justiça que Romário era o comprador

B.NEWS

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