Engenheiro que matou a mulher em Porto Seguro tinha várias armas em casa


Um homem foi preso com três armas e muita munição, após matar sua mulher, em uma casa no condomínio Xurupita, na Orla Norte da cidade de Porto Seguro.

O engenheiro Reges Amauri Krucinski, 42 anos, confessou, segundo a polícia, que atirou na jornalista Juliana de Freitas Alves, de 41, durante uma discussão na noite de 31 de dezembro. O crime foi presenciado pela filha de Juliana, de 10 anos, e por uma babá da família.

Pouco tempo depois, a Polícia Militar encontrou o engenheiro em uma rua próxima, todo ensanguentado. Ele declarou que após assassinar Juliana com uma das armas que tinha em casa ainda atirou na própria perna.

A polícia fez buscas na residência e apreendeu uma pistola calibre 380, um revólver 357 e uma espingarda calibre 12, além de 183 munições de calibres variados. De acordo com a PM, o engenheiro falou que é praticante de tiro esportivo.

Foram apreendidas armas e muita munição na casa onde onde ocorreu o crime

Além da babá e da filha de 10 anos que Juliana teve em outro relacionamento, também estavam na casa uma irmã de Juliana, uma filha de Reges de 13 anos, um bebê de 11 meses, filho do casal, e outra empregada.

Ao RADAR 64, uma sobrinha de Juliana afirmou que os dois eram de São Bernardo do Campo, em São Paulo e estavam casados há cerca de dois anos. Eles se mudaram para Porto Seguro há menos de 60 dias, onde pretendiam fixar residência e abrir um hotel. Conforme ela, Juliana, apesar de ser formada em jornalismo, nunca tinha exercido a profissão.

O engenheiro segue custodiado na carceragem da Delegacia Territorial de Porto Seguro e, no início da madrugada do dia 1º, tentou se matar. Segundo a polícia, ele bateu a cabeça contra paredes e grades, o que lhe provocou diversos ferimentos, sendo preciso acionar o socorro médico.

Em seu perfil no LinkedIn – uma rede social de negócios – o engenheiro se descreve como diretor-comercial de uma empresa de automação industrial.

Foi lavrado auto de prisão em flagrante pelo crime de feminicídio. O caso foi enviado para a Delegacia da Mulher, que vai concluir a investigação.

Radar 64

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