Segundo informações do colunista Léo Dias, uma ação na Justiça aliada a um laudo médico de um dirigente de futebol, podem acabar gerando polêmicas sobre a reeleição do baiano Ednaldo Rodrigues na Presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
De acordo com o colunista, o acordo foi formalizado com a assinatura do ex-presidente interino da entidade, Coronel Nunes e pode acabar perdendo a validade, uma vez que o dirigente afirmou à justiça sofrer com problemas de cognição.
Em um documento de abril do ano passado, é demonstrado que o Coronel Nunes entrou com uma ação na Justiça contra descontos na sua aposentadoria de militar da Polícia Militar. Na ocasião, ele alegou que não tinha "saúde para procurar assistência da Defensoria Pública ou Ministério Público a fim de celebrar acordo algum".
Ainda nesse processo, ele anexou um relatório médico informando que, em maio de 2023, havia sido internado após apresentar "quadros de tontura e ataxia com piora recente do déficit cognitivo".
O acordo que sacramentou a manutenção de Ednaldo Rodrigues no cargo de presidente da CBF foi homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. Segundo Léo Dias, algumas pessoas no meio futebolístico estranharam o acordo assinado por Coronel Nunes, que já vinha apresentando um quadro de déficit cognitiva, além de ser as filhas dele quem respondem por ele, há muitos anos.
Vale lembrar que, após ser reeleito, Ednaldo Rodrigues seguirá a frente da CBF até 2030. Além disso, o mandatário contará com oito vices que vão particpar ativamente do trabalho feito pelo presidente. Entre eles, Ricardo Lima, atual presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF) também fará parte da gestão.
BNEWS
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