O clima na Casa Branca é de tensão sobre o possível resultado da reunião entre o gabinete de segurança do governo Trump sobre o conflito entre Israel e Irã, que aconteceu nesta terça-feira (17) depois da saída repentina do presidente americano do encontro do G7 no Canadá.
A avaliação é de que o encontro deve ser decisivo para a postura dos EUA no conflito. A expectativa é que Trump determine, ao lado de assessores, se segue tentando fechar um acordo com o Irã, ou se abandona as tentativas diplomáticas e parte para um envolvimento maior no conflito, atacando o Irã.
O assunto que envolve o Oriente Médio divide opiniões no governo e no partido republicano.
Enquanto uma ala mais intervencionista defende que é o momento de Trump endurecer as ações contra o Irã, outro grupo acredita que mais uma intervenção militar dos EUA no Oriente Médio não traria benefícios — e usa os casos das guerras no Iraque e Afeganistão como exemplos disso.
Trump vinha tentando fechar um novo acordo com o Irã e se distanciar da ideia de mais uma guerra na região.
Em mensagens publicadas hoje nas redes sociais, o presidente americano manteve um tom ameaçador, porém ambíguo, contra os iranianos: afirmou que os EUA sabem onde está escondido o líder supremo do Irã, mas não iriam matá-lo, ao menos por ora. E defendeu que os iranianos não devem atingir civis ou soldados americanos.
CNN
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