Jacobina, 22 de maio de 2025 – Em
alusão ao Dia Mundial da Biodiversidade, celebrado nesta quinta-feira,
22 de maio, a Jacobina Mineração Pan American Silver (JMC) reforça seu
compromisso com a preservação ambiental e destaca os avanços obtidos em
suas ações de conservação da fauna e flora local. Entre janeiro de 2024
e abril de 2025, a empresa registrou mais de 720 espécies em suas áreas
de atuação, consolidando-se como uma referência em responsabilidade
ambiental no setor mineral brasileiro.
Instalada
em uma das regiões mais ricas e ameaçadas do país — a Caatinga —, a JMC
tem investido continuamente em ações que conciliam a atividade
minerária com a proteção dos recursos naturais. Por meio de um robusto
programa de monitoramento e resgate de fauna e flora, a empresa já
identificou 389 espécies de flora, 196 espécies de aves, 67 répteis, 54
anfíbios, 18 mamíferos, além de 3 espécies de peixes endêmicos e 26
espécies endêmicas da Caatinga, evidenciando a importância ecológica do
território em que atua.
Entre
os destaques do programa, está o resgate de 41 espécies, incluindo seis
ameaçadas de extinção, como a pomba amargosa (Patagioenas plúmbea), a
araponga (Procnias nudicollis), a jaguatirica (Leopardus pardalis), a
suçuarana (Puma concolor), o gato-mourisco (Herpailurus yagouaroundi) e o
lobo-guará (Chrysocyon brachyurus). Essas espécies foram devolvidas à
natureza em pontos estratégicos de soltura localizados dentro de áreas
de reserva legal da própria empresa, como o Córrego da Barra, Laginha e
as Fazendas Itapicuru I e II, que somam mais de 270 hectares de áreas
protegidas.
Por meio do
monitoramento periódico realizado pela JMC, a equipe de Meio Ambiente da
empresa identificou a presença da espécie Astyanax jacobinae, um peixe
endêmico — ou seja, encontrado exclusivamente nessa região — e de grande
relevância para a conservação da biodiversidade local. Trata-se de uma
espécie potamódroma, caracterizada por realizar migrações em ambientes
de água doce, como rios e lagos, geralmente de forma anual, em busca de
áreas adequadas para a reprodução.
A
população de Astyanax jacobinae na região se destaca por sua
expressividade em comparação com outras espécies de peixes registradas.
Do ponto de vista ecológico, é considerada uma espécie generalista e
onívora, com dieta diversificada, o que contribui para sua
adaptabilidade e importância nos ecossistemas aquáticos locais.
O
cuidado com a restauração de ecossistemas também é prioridade. A meta
da empresa para 2025 prevê o reflorestamento de 1,77 hectare adicional,
contribuindo para a recuperação de áreas degradadas e o fortalecimento
da cobertura vegetal nativa. Para a JMC, conservar a biodiversidade não é
apenas preservar espécies — é garantir que o modelo de mineração
respeite e conviva em harmonia com o meio ambiente. A empresa tem
orgulho de atuar em um bioma tão singular como a Caatinga e contribuir
ativamente para sua proteção.
Esse
compromisso está alinhado à atuação ESG da Jacobina Mineração, que é
uma das pioneiras da Plataforma PR2030, iniciativa que reúne
instituições engajadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS) da ONU. Por meio de práticas éticas e ambientalmente responsáveis,
a JMC comprova que é possível conciliar mineração com a preservação da
biodiversidade, atuando de forma transparente e comprometida com o
futuro do planeta.
Sobre a Jacobina Mineração
A
Jacobina Mineração está localizada em Jacobina, no estado da Bahia.
Atualmente faz parte do grupo Pan American Silver e opera com cinco
minas de ouro subterrâneas: Canavieiras, João Belo, Morro do Cuscuz,
Morro do Vento e Serra do Córrego de forma inteligente, descobrindo e
transformando recursos de ouro em valor. Respeitar o meio ambiente, as
comunidades onde está inserida e trabalhar com uma abordagem segura e
sustentável do negócio é um valor fundamental na atuação da empresa.
Fotos: Divulgação/JMC
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