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Uma família com duas crianças sobreviveu ao acidente ocorrido nesta segunda-feira (21), em um trecho da BR-101, em Joaquim Gomes, no interior de Alagoas . A colisão envolveu cinco veículos, deixou dois mortos e sete feridos.
O carro da família foi esmagado sob uma carreta, mas os cinco ocupantes foram resgatados com vida. No veículo, modelo Toro, estavam um casal, dois filhos, de 7 anos e 9 anos, e uma idosa, mãe do motorista.
A médica Mayara Melo estava poucos metros atrás do local exato do acidente e parou para ajudar no resgate.
"Ouvimos as crianças gritando por socorro na Toro, mas não dava para ver o carro porque ele estava completamente amassado embaixo de uma carreta. Encurralado por outra. E estavam todos vivos. Uma família inteira viveu um milagre hoje", afirmou.
A situação em que o carro da família ficou era tão grave que testemunhas do acidente acreditavam que não havia sobreviventes.
"Testemunhamos um verdadeiro milagre. Ficamos todos impressionados com o tamanho do acidente e o fato de uma família inteira ter saído ilesa. Quando ouvimos as crianças chamarem do carro, todos ficamos surpresos pois já tínhamos dado as vítimas daquele veículo como prováveis óbitos", disse a médica Mayara Melo.
Outro carro, modelo Kwid, também ficou destruído. O motorista e um passageiro ficaram presos às ferragens e morreram. Dois passageiros sobreviveram.
O Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, recebeu os sete feridos no acidente. Segundo boletim médico divulgado na tarde desta segunda-feira, seis pacientes receberam alta e apenas um permanece internado. Trata-se de um homem de 45 anos, que sofreu fratura na perna direita e seu estado de saúde é considerado estável.
Acidente em trecho em obras
Segundo testemunhas, o trânsito funcionava no sistema Pare e Siga no momento do acidente por causa da obra de duplicação da rodovia. O motorista da carreta não conseguiu frear a tempo e bateu no caminhão-baú, que atingiu o guincho e os dois carros parados na pista.
O condutor da carreta fugiu do local do acidente, mas foi identificado pela polícia. Ele será ouvido no inquérito e pode responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
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