A mulher denunciada por “estelionato amoroso” após surrupiar mais de R$ 340 mil de um aposentado da Câmara dos Deputados foi identificada como Eliane Aparecida Brito (foto em destaque), de 36 anos.
A denunciada criava falsas promessas amorosas, como a de se casar com a vítima, para que tivesse dinheiro transferido para sua conta bancária.
Em uma das transferências, a filha de Eliene, que era menor de idade à época, chegou a receber aproximadamente R$ 140 mil.
A mulher é acusada de se aproximar de um homem de 84 anos em um cenário de vulnerabilidade, por ser viúvo e possuir diagnóstico confirmado de transtorno neurocognitivo (demência).
Eliene também dilapidou a renda da aposentadoria da vítima. Ao todo, três empréstimos foram feitos, que, somados, totalizaram R$ 180 mil.
Considerando o “elevado prejuízo material e o profundo abalo moral causado à vítima e à sua família”, o Ministério Público (MPDFT) pediu à Justiça que a denunciada indenize a vítima por danos morais, no valor de R$ 250 mil.
Relembre o caso
Eliane Aparecida Brito era investigada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação (Decrin) desde 2023.
Na época, a advogada da vítima e dos filhos dele, Viviane Penha, descobriu as transferências para a filha de Eliene após ser procurada pelo aposentado, que alegou não reconhecer alguns transações feitas em sua conta, no mês de junho.
A defesa de Eliene havia afirmado que a autora “não se trata de uma pessoa estelionatária”, e que recebeu uma “doação” de R$ 139 mil do idoso. Segundo o advogado da investigada, os filhos do idoso, “com muito ciúmes, causaram toda essa situação alarmante”.
Outros crimes
A denunciada é apontada como a autora de dois furtos registrados na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em 2010 e 2013.
No primeiro caso, ela figura como responsável por furtar R$ 250 que estavam dentro da carteira da dona de uma casa que a recebeu quando ela trabalhava como funcionária de uma empresa de telefonia.
Três anos depois, a mulher foi levada à 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) após furtar seis peças de roupas de uma loja de departamento em uma shopping da região.
Ela confessou ao segurança do estabelecimento que havia cortado as etiquetas das roupas e, em seguida, escondido os itens na bolsa. Eliene foi detida porque câmeras de segurança flagraram a ação.
Fonte:Metrópoles
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