Entre os corpos e o bloqueio do lucro do tráfico e a recomendação do CNJ contra a PM

 CNJ

Já a Operação Carbono Oculto, contra o PCC, em 28 de agosto, não deu um tiro: bloqueou mais de R$ 3,2 bilhões, investigou mil postos, usinas e fundos da Faria Lima. O crime organizado não está mais restrito às favelas — movimenta bilhões com lavagem de dinheiro. Enquanto o Rio insiste na guerra, a PF mostrou que inteligência e integração desarticulam o tráfico sem derramar sangue.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou na última terça-feira (28), por unanimidade, uma recomendação para orientar todos os magistrados da área criminal a não aceitarem pedidos feitos diretamente pela Polícia Militar (PM), sem a ciência do Ministério Público (MP).  

De acordo com a Agência Brasil, o texto reforça que a PM não tem atribuição para conduzir investigações nem solicitar diligências como de busca e apreensão em residências, exceto no caso de crimes militares praticados por seus próprios membros.

A medida foi aprovada após a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP) ter levado ao conhecimento do CNJ a concessão de diversos mandados de busca e apreensão pedidos ao Judiciário paulista diretamente pela PMSP, sem o conhecimento do MP. 

 Apesar de os autores da execução de Vitor Emanuel Galdino e Lima, de 25 anos, e Thayna Soares dos Santos, de 27, terem sido mortos em confronto, a Polícia Civil de Feira de Santana ouviu parentes das vítimas para descartar a possibilidade de outros envolvidos no crime.

No último dia 23, casal fazia “delivery do tráfico”. Vítor não tinha irmão traficante. Ele é primo de Danilo Galdino de Lima Silva, líder do tráfico na região.

A correção partiu da própria polícia.  

Correio 

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