
A dona de casa Karina Almeida Sales, 30 anos, usou as redes sociais para denunciar o atacante Gustavo Pajé, do time carioca Vila Nova, por agressão. Segundo ela, a confusão ocorreu na madrugada desse domingo (21), quando se preparava para deixar o bar com o marido e alguns amigos. A confusão teria começado ainda no interior do bar e, já do lado de fora, o jogador teria dado um soco no queixo da vítima, que caiu no chão. Depois, ainda teria dado um chute na costela dela. O jogador é acusado ainda de ter agredido o marido da vítima e fugir em seguida. Karina precisou ser hospitalizada.
Em seu relato, ella conta que, após um grupo que caminhava em fila no bar esbarrar nela, pediu que eles tomassem cuidado. Porém, o jogador Gustavo Pajé teria ficado, "visivelmente alterado" e começado a ofendê-la. Em meio a confusão, o marido de Karina teria pedido que o atacante parasse, mas ele teria respondido “de forma desrespeitosa, permanecendo exaltado". O caso foi registrado pela Polícia Civil.
Um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi registrado na 37ª Delegacia de Polícia do Rio, na Ilha do Governador. No documento, Karina relata que, o episódio ocorreu por volta de 4 horas da manhã, quando se preparava para deixar o bar com o marido e amigos. De acordo com informações do TCO, Karina e o esposo saíram do bar e, após um intervalo entre 5 e 10 minutos depois, já do lado de fora, um homem que estava com Pajé pediu desculpas pelo comportamento dele.
No entanto, o atleta teria voltado a ofender Karina, que se aproximou dele e acabou levando um soco no queixo, caindo no chão. Depois, conforme o depoimento, Pajé ainda deu um chute na costela dela. Na confusão, o jogador também teria agredido o marido da vítima e fugiu em seguida. “E nesse momento me encontro revoltada, chateada e magoada. A justiça vai ser feita. Vou até o fim. Por minha dignidade”, escreveu Karina, em uma rede social.
O Vila Nova informou ao GE que o jogador, que tem 20 anos, está de férias e em contato com o clube. Ele alegou que não conhece a mulher e negou que tenha participado das agressões. O bar Ilha do Sol, onde o caso ocorreu, também se manifestou nas redes sociais. Em seu perfil, o estabelecimento afirmou que não compactua com "violência, desrespeito ou qualquer tipo de preconceito". Alegou ainda que as imagens estão à disposição das autoridades e que "frequentadores mal educados não são bem-vindos".
Correio
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