3ª Ciretran: Delegado confirma que arma utilizada nos crimes era do Sargento Novais

                               Funcionários Mortos dentro do Veículo do Sargento
                              Sargento Amarildo Novaes autor dos disparos
O Delegado Ricardo Brito, que está investigando a morte dos três servidores daCiretran, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (29), falou sobre as investigações. Ele confirmou que a arma usada nos crimes era do Sargento Novais e informou que testemunhas disseram que não houve interferência de outras pessoas no crime. “Só os três estavam no veículo”, disse.
 
De acordo com o delegado, as investigações irão começar após sair o resultado dos laudos periciais e o relatório da auditoria que está sendo realizado pelo Detran. Segundo ele, sete cápsulas foram encontradas no local do crime.
 
“Ainda não tem data para sair o resultado, mas espero que seja o mais rápido possível. Vamos aguardar o laudo para saber o que motivou o Sargento Novais a matar os colegas e tirar a própria vida”, afirmou Ricardo Brito.
 
O delegado disse ainda que algumas pessoas do Detran foram ouvidas, e que policias e bombeiros, que estavam próximos ao local no momento do crime, estão com data marcada para serem ouvidos.
 
Crime com servidores da Ciretran não tem ligação com fiscalização, diz interventor 
 
O coordenador daCiretran, Carlos Eduardo, e o interventor Oswaldo Mota Moura, que está coordenando as fiscalizações no local, falaram ao Acorda Cidade sobre a morte dos três servidores da instituição na manhã desta quinta-feira (29). 
 
O interventor Oswaldo Moura, disse não acreditar que o fato esteja ligado as investigações e fiscalizações feitas na Ciretran. De acordo com ele, não existiam informações contundentes contra o Sargento Novais, Maria das Graças Costa Veiga, conhecida como Gal e nem contra Luis Eugênio Teixeira dos Santos.
 
 “O nosso trabalho consiste em investigar todos os serviços pertinentes a 3ª Ciretran. Quanto ao envolvimento dos três em irregularidades, não tinha nada materializado. Eu não sei porque aconteceu essa tragédia”, afirmou.
 
O interventor disse ainda, que achou estanho o Sargento Novais está naquele local no momento do crime, que segundo ele, o Sargento não havia sido designado para ir até o local onde são feitos os exames. Oswaldo pediu aos servidores que estão ligando o crime às fiscalizações, que desvinculem os fatos.
 
O coordenador da Ciretran, Carlos Eduardo, explicou que as investigações foram solicitadas pelo Detran – BA, e que Feira de Santana foi contemplada de imediato devido a sua importância. De acordo com ele, todos as pessoas que trabalham na Ciretran estavam submetidas a fiscalização.
 
“Todos os setores estavam sendo fiscalizados e investigados, inclusive o setor de habilitação, ainda não havia materialidade contra quem quer que seja. As investigações estavam em curso e não podemos chegar a nenhuma conclusão. O processo investigativo vai continuar sendo desenvolvido”, disse.
 
 
Entenda o caso
 
Três servidores daCiretran morreram a tiros na manhã desta quinta-feira (29), no bairro Tomba, em frente ao quartel do Corpo de Bombeiros, em Feira de Santana. O examinador de provas de rua, Luis Eugênio Teixeira dos Santos, 57 anos, e a assistente administrativa Maria das Graças Costa Veiga, conhecida como Gal, morreram no interior do veículo Cerato, da Kia, de placa NYQ-8396.
 
O sargento Amarildo Novais, coordenador do setor de habilitação, foi socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros e levado  o Hospital Geral Clériston Andrade, onde chegou sem vida.
 
Existem várias versões para o crime, a mais provável, confirmada por um bombeiro, que não quis se identificar e participou do grupo que prestou socorro ao sargento, foi de que Novais chegou em um veículo Golf (placa JPU-4791) com Maria das Graças. Os dois desceram do carro, foram até o Cerato onde estava Luis Eugênio e entraram no veículo. Momentos depois, houve os disparos.  (Leia mais)
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