Presidente de sindicato diz que médicos estão tendo que abreviar a vida de pacientes em Manaus; "eutanásia"

 

Presidente de sindicato diz que médicos estão tendo que abreviar a vida de pacientes em Manaus; "eutanásia"
Crédito da Foto: divulgação/FAB

O presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), Mário Vianna, usou as redes sociais na terça-feira (26/1) para acusar as autoridades públicas de promoverem uma “mistanásia" (morte miserável, fora e antes da hora) contra pacientes com Covid-19. Segundo o relato do profissional, médicos do Amazonas estariam praticando eutanásia, conduta pela qual o profissional de saúde proporciona uma morte rápida e sem dor a um paciente em estado terminal, para reduzir o sofrimento de vítimas da Covid-19.

“Acabou de passar uma reportagem onde uma médica declara, claramente emocionada, que estão praticando eutanásia em Manaus. Se isso não for o fim do mundo, eu não sei o que será o fim do mundo”, disse Vianna. “Uma situação de medicina de guerra, aonde os profissionais estão admitindo que estão tendo que fazer procedimentos para abreviar a vida das pessoas”, afirmou o presidente do Simeam, sem citar em quais unidades de saúde isto teria acontecido. 

A crítica realizada por Vianna surge em meio ao aumento de hospitalizações em decorrência do novo coronavírus. O médico ainda sugere que cabe ao Conselho Regional de Medicina apurar a situação na região. A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados a pacientes com Covid-19 ultrapassa os 95%, segundo dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FSV-AM), divulgados também na terça-feira.

Vianna alega que o sistema público de saúde não consegue dar uma assistência aos pacientes e está promovendo Mistanásia, que é o oposto da Eutanásia, sendo caracterizada pela bioética e biodireito brasileiros como modalidade de termino de vida de um indivíduo vulnerável socialmente acometido de uma morte precoce e evitável, e chega a sugerir uma possível intervenção na saúde do estado “para evitar que mais pessoas morram e que haja uma convulsão da sociedade amazonense”

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