Governo fala sobre possibilidade de receber jogos da Copa América: 'Se a exigência é ter público, aqui na Bahia não terá'

Torcedores chegam na Arena Fonte Nova, em Salvador, para partida da Copa América em 2019 — Foto: João Souza/G1 

O governador da Bahia, Rui Costa, afirmou nesta segunda-feira (31), através das redes sociais, que, caso o estado venha a receber partidas da Copa América 2021, será mantida a proibição de torcida, como vem acontecendo desde o início da pandemia do novo coronavírus.

"Sobre a transferência da Copa América 2021 para o Brasil, adianto que não há possibilidade de flexibilizar regras para que a #Bahia seja sede. Seguiremos o mesmo padrão em relação ao futebol. Não será permitido público. Se a exigência é ter público, aqui na Bahia não terá", disse Rui Costa.

Atualmente, os jogos de futebol em Salvador são realizados no estádio de Pituaçu, que pertence ao governo do estado, e no Barradão, do Esporte Clube Vitória. A Arena Fonte Nova vem sendo usada como hospital de campanha para pacientes infectados com a Covid-19.

De acordo com boletim da Secretaria de Saúde da Bahia divulgado na noite desta segunda, nas últimas 24 horas, foram registrados mais de 15 mil casos de Covid-19 e 81 mortes.

Ao todo, no estado, foram contabilizados desde o início da pandemia 1.012.200 pessoas contaminadas e 21.241 mortes.

Copa América 2021 no Brasil

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) transferiu para o Brasil a realização da Copa América 2021, após uma reunião emergencial nesta segunda-feira (31). O torneio seria realizado na Colômbia e na Argentina.

A Argentina desistiu de sediar a Copa América por causa da piora da pandemia de Covid-19 no país. O ministro do Interior, Wado de Pedro, disse no domingo que organizar o torneio seria inviável, principalmente em Mendoza, Córdoba, Buenos Aires, Tucumán e Santa Fé. O país tem mais de 76 mil mortes pela Covid-19.

Já a Colômbia abriu mão de sediar o torneio por causa dos protestos pelo país nas últimas semanas. O país tem ao menos 88,2 mil mortes pela Covid-19.

G1 

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