Após a Justiça de São Paulo aceitar a denúncia do Ministério Público, foi decretada a prisão preventiva de Fabio Anderson Pereira de Almeida. O policial militar, réu pelo assassinato de Guilherme Dias Santos Ferreira com um tiro na cabeça, foi preso neste sábado (16) em sua casa.
O policial foi preso em flagrante, na época do crime, em julho deste ano, mas foi solto após o pagamento de uma fiança de R$ 6.500. Fabio foi levado para o presídio da Polícia Militar Romão Gomes, na Zona Norte da capital.
A juíza Paula Marie Konno, que assina a decisão e o mandado de prisão, definiu a conduta do PM como "inaceitável", já que ele que colocou em risco a vida de outras pessoas em via pública. Além disso, ela destacou que o crime causou uma comoção, exigindo resposta "rápida e eficaz das autoridades".
“O denunciado praticou crime gravíssimo, de natureza hedionda — homicídio qualificado consumado, com emprego de arma de fogo. Matou, pelas costas, um trabalhador que corria para pegar um ônibus, simplesmente por acreditar que ele poderia ser um roubador", justificou.
Relembre o caso
O PM estava de folga quando pilotava uma motocicleta e atirou em Guilherme com a justificativa de tê-lo confundido com um assaltante. Quando foi atingido, o marceneiro, que saía do trabalho, estava correndo para pegar o ônibus de volta para casa.
O boletim de ocorrência apontou que não havia nenhuma arma de fogo com a vítima. Foram encontrados apenas carteira, celular, remédios, livro, marmita, talheres e itens de higiene.
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