Baledo por PM no Rio de Janeiro é irmão de jogador do Flamengo

Reprodução | Guilherme Camacho, jogador do Flamengo

 
Leonardo de Aguiar Camacho, de 26 anos, baleado na altura da cintura na madrugada deste sábado (7), pelo policial militar Eduardo Thales Lopes Pires, no Centro de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense,  é irmão do jogador do Flamengo Guilherme Camacho, conforme informou o RJTV. O atleta estava escalado para o Fla x Flu deste domingo (8), mas não vai a campo para ficar ao lado do irmão.
 
Com um projétil alojado na coluna cervical, a vítima passa por uma cirurgia nesta noite. As informações são da assessoria do Hospital Casa Saúde Santa Lúcia, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ainda de acordo com o hospital, a vítima está lúcida e respira sem ajuda de aparelhos. Ainda não é possível saber se o ferimento deixará sequelas.
 
Polícial militar alegou legítima defesa
 
Após ser detido, o PM que atualmente serve a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Vidigal, alegou que disparou contra o rapaz para se defender, pois teria sido cercado pelos amigos da vítima.
 
Segundo as primeiras informações obtidas pela polícia, a confusão teria sido provocada porque a vítima paquerou a mulher do policial. No entanto, de acordo com o delegado de plantão da 56ª DP (Comendador Soares), Leonardo Borges, versões conflitantes sobre o caso.
 
Os amigos do jovem baleado, que é filho de um servidor do Tribunal de Justiça, alegam que não viram o momento do disparo.
 
De acordo com a polícia, o PM viu um uma viatura do 20º BPM (Mesquita) que fazia patrulhamento pelo local, se identificou e contou para os policiais que havia atirado em uma pessoa. A vítima foi levada para o Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), onde recebeu o primeiro atendimento.
 
Em seguida, Thales foi para a 56ª DP (Comendador Soares) para registrar a ocorrência. Os amigos da vítima a esposa do PM também foram conduzidos pelos policiais do 20º BPM para a delegacia, onde foram ouvidos pelo delegado responsável.
 
O casal que acompanhava o PM e a esposa e ainda um segurança de uma casa de shows próximo ao local também foram ouvidos como testemunhas.  O caso foi registrado como tentativa de homicídio e o policial foi liberado. As informações são do G1

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